terça-feira, 20 de abril de 2010

"Um medo que não tenho" (part I)


Comecei agora a tomar consciência desta terrível coisa que me persegue.
Não consigo admitir. Mas sei cá no fundo que está a começar a provocar danos irreversíveis. Danos a todos os níveis. Admito que aqueles que menos me importam são mesmo os físicos, mas sei que o que estou a dizer é crime.

Simplesmente fico feliz quando vejo menos números, onde quer que seja.

O que me preocupa mais neste momento é a minha família sei que a estou a destruir aos poucos, mas isto é mais forte, por mais que diga que hoje é o fim, amanhã caiu outra vez na mesma rotina. A contagem, a ida às casas de banho, tudo e mais alguma coisa.

Conheço histórias e mais histórias, mas nada me faz mudar. Neste momento já não sei se não porque não quero ou porque não consigo.

A minha ajuda está a caminho mas eu tento enganá-la.

Mas agora pergunto: Por quanto mais tempo serei capaz de viver nesta ilusão ? Mentira ?

xoxo

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